Melasma: Revisão Literária sobre Tratamentos e a Nova Promessa do Tiamidol

O melasma é uma das dermatoses mais comuns, caracterizada pelo surgimento de manchas acastanhadas principalmente no rosto, mas que também podem afetar áreas como o pescoço, peito e braços. Apesar de benigno, o melasma tem grande impacto estético e emocional, exigindo tratamentos de longa duração e muitas vezes com resultados insatisfatórios.

O artigo “Melasma: Revisão Literária Sobre Tratamento e Prevenção“, publicado pelo Centro Universitário UNA, apresenta um panorama atualizado sobre o tratamento da condição, bem como destaca o Tiamidol como uma nova alternativa promissora.

Confira o artigo completo neste link.

Fatores de Risco e Fisiopatologia

O desenvolvimento do melasma é multifatorial. Dessa forma, entre os principais fatores associados estão:

  • Exposição solar intensa sem proteção adequada
  • Alterações hormonais (gravidez, uso de anticoncepcionais)
  • Predisposição genética
  • Fototipo intermediário ou escuro
  • Uso de cosméticos inadequados e determinadas medicações

Além disso, a radiação ultravioleta é o principal estímulo para a ativação dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele.

Tratamentos Tradicionais

Historicamente, o tratamento do melasma envolve:

  • Protetor solar: Fundamental na prevenção e controle das manchas.
  • Cremes despigmentantes: Como hidroquinona, ácido kójico, ácido azelaico, ácido tranexâmico e niacinamida.
  • Procedimentos dermatológicos: Incluindo peelings químicos, laserterapia e luz pulsada intensa (IPL).

Apesar da variedade de opções, muitos tratamentos apresentam limitações, como irritação cutânea e recidiva das manchas.

O Papel da Tirosinase e a Inovação do Tiamidol

A tirosinase é uma enzima-chave na produção de melanina. Por isso, a inibição dessa enzima é uma estratégia central para tratar a hiperpigmentação.

O Tiamidol (isobutilamido-tiazolil-resorcinol) foi identificado como o mais potente inibidor da tirosinase humana entre 50.000 substâncias testadas, superando agentes tradicionais como a hidroquinona e o ácido kójico.

Principais vantagens do Tiamidol:

  • Inibição potente e reversível da tirosinase.
  • Alta tolerabilidade cutânea.
  • Redução significativa da hiperpigmentação.

Resultados Clínicos

Estudos clínicos demonstraram que o Tiamidol:

  • Reduz significativamente manchas de melasma e hiperpigmentação pós-inflamatória.
  • Apresenta melhores resultados que a hidroquinona em clareamento e satisfação dos pacientes.
  • É bem tolerado, com menor risco de irritação cutânea.

Além disso, no estudo comparativo, 79% dos indivíduos tratados com Tiamidol apresentaram melhora, contra 61% daqueles tratados com hidroquinona.

Discussão

O tratamento do melasma é desafiador e deve ser contínuo. Embora o uso da hidroquinona ainda seja comum, o Tiamidol surge como uma alternativa eficaz e mais segura para diferentes fototipos, inclusive em pacientes que não toleram bem os clareadores tradicionais.

Aliado a medidas de proteção solar rigorosas e acompanhamento dermatológico, o Tiamidol oferece uma perspectiva promissora para o controle do melasma.

Conclusão

Dessa forma, o Tiamidol representa um avanço importante no tratamento do melasma, com alta eficácia na redução da produção de melanina e excelente tolerabilidade. Embora mais pesquisas sejam necessárias para padronizar protocolos, seu uso regular já demonstra benefícios superiores frente aos tratamentos convencionais.


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